dc.description.abstract | Dois bilhões e cem milhões de anos foram necessários e suficientes para que chegássemos ao incomensurável número de espécies vivas e de variedades intraespecíficas que tivermos no passado recente, antes da severa intervenção do “homo tecnologicus” na natureza.
Sobejas discussões sobre a origem da vida foram registradas em volumosas páginas de compêndios científicos para decifrar em que condições, como e quando a vida surgiu. Há 3.900.000.000 (três bilhões e novecentos milhões de anos) no EON ARQUEANO, quando, pela primeira vez, a vida se manifestou, os representantes do reino MONERA, as bactérias eram morfológica e geneticamente muito simples e mal conseguiam sobreviver naquela calda efervescente minada de raios ultravioletas.
O aumento da camada de Ozônio (O3), há cerca de dois bilhões e cem milhões de anos, constitui-se em um grande marco divisor entra a, até então, vida anaeróbica e a, a partir de então, vida aeróbica, ou seja, a que absorvia o oxigênio livre.
Certamente a “Ecologia da Especiação” na expressão de MAYR (MAYR, E. Populações, espécies e evolução. São Paulo, EDUSP, 1977.) teve nesta fase contribuição muito mais expressiva para a diversificação dos seres vivos do que a “Genética da Especiação”. Esta cresceu em importância desde, um bilhão e quinhentos milhões de anos, com a origem da mitose e do sexo meiótico.
Ao longo das constantes transformações no meio ambiente físico nos diferentes Períodos e Eras Geológicas, diferentes espécies de seres vivos foram surgindo e desaparecendo. | es_ES |